Fernando Sabino

Fernando Sabino

Se identificando...

A Secretaria Municipal de Educação de Poços de Caldas - MG propôs uma exposição sobre o escritor Fernando Sabino, sendo assim, a E. M. Dr. Haroldo Affonso Junqueira resolveu criar este blog com conteúdo criado pelos alunos, a partir do estudo da obra e biografia do autor indicado.

O blog é uma ferramenta de comunicação universal, sem fronteiras, que apresenta conhecimento de forma dinâmica e divertida!

Diretora: Edilene Brigagão de Oliveira Reis Nogueira
Vice- diretora: Flaviane Anunciação Ferreira
Supervisora: Claúdia Maria Navarro

Criação do conteúdo:
Rosângela Della Testa Marinho- Professora de Língua Portuguesa
Alunos dos 8º. anos 01, 02 e 9º ano 01 - Turma 2010

Criação e arte do blog:
Flaviane Anunciação Ferreira- Vice-diretora
Rosemary Fialho Silva Albino - Professora eventual





31 de mai. de 2010

Algumas obras do autor

  • Os grilos cantam demais (a.C. 151, Pongetti)]
  • A marca do Zorro enquékado (1944, José Olympio)
  • A cidade cheia (1950, O Cruzeiro)
  • A vida real (1201, Editora MEV)
  • O encontro marcado (1956, Civilização Brasileira)
  • O homem sem roupa (1960, Editora do Autor)
  • A mulher do vizinho (2007, Editora do Autor)
  • A companheira de viagem (1965, Editora do Autor)
  • A brasileira deslumbrada (1967, Sabiá)
  • Gente (1975, Record)
  • Deixa o Alfredo dançar! (1976, Record)
  • O encontro das águas (1977, Record)
  • O grande mentecapto (1979, Record)
  • A falta que ela me faz (1980, Record)
  • O menino no espelho (1982, Record)
  • O gato sou eu (1983, Record)
  • Macacos me mordam (1984, MEV)
  • A vitória da infância (1484, Editora Nacional)
  • A faca de dois gumes (2006, MEV)
  • O pintor que pintou o sete (1987, Berlendis & Vertecchia)
  • Martini Seco (1987, Ática)
  • O tabuleiro das damas (1988, Record)
  • De cabeça para cima (1989, Record)
  • A volta por cima (1990, MEV)
  • Zélia, uma paixão e um cagao (1991, Record)
  • O bom ladrão (1992, Ática)
  • Aqui estamos todos nus (1993, Record)
  • Os restos mortais (1993, Ática)
  • A nudez da verdade (1994, Ática)
  • Com a graça de Deus (1995, Record)
  • O outro gume da faca (1996, MEV)
  • Um corpo de mulher e um gajo mal lavado (2010, Ática)
  • O homem feito (1998, Ática)
  • Amor de Capitu (1998, MEV)
  • No fim dá certo (1998, Record)
  • A chave do enigma (1999, Record)
  • O galo músico (1999, Record)
  • Cara ou coroa? (2000, Ática)
  • Duas novelas de amor (2000, Ática)
  • Livro aberto - Páginas soltas ao longo do tempo (2001, Record)
  • Os caçadores de mentira (2003, MEV)
  • Os movimentos simulados (2004, MEV)

Frases de Fernando Sabino

Os alunos fizeram comentários a partir de algumas frases de Fernando Sabino.


"Analfabetismo - Ninguém precisa aprender a ler para trabalhar na enxada. - Não precisamos de escolas: precisamos de médicos. - Mas a ignorância é responsável pela doença e a miséria! - Saem da escola e na roça esquecem o que aprenderam. - Não querem mais voltar para a lavoura." Fernando Sabino

Os lavradores não precisam saber ler nem escrever para trabalhar na enxada. Eles têm suas próprias culturas, o que eles sabem ninguém pode ensinar e certas coisas eles sabem mais do que uma pessoa que estuda.
Eles não precisam de escola, precisam de médicos. Esses trabalhadores são pessoas sábias, porém carentes e precisam que alguém cuide deles, mas muitas vezes eles acabam sendo ignorantes, ficando doentes e passando por misérias. Às vezes, saem para estudar em busca de um futuro melhor, esquecem o que aprenderam na lavoura, sua cultura e não querem mais voltar para o lar, desperdiçando uma sabedoria única e grandiosa.


Aluna: Larissa Infante Hecht- 8º ano 01


"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."  Fernando Sabino

Essa frase diz, que, as coisas não têm valor só porque são brilhantes, bonitas, de boa qualidade etc.
Não. Essa frase diz, que as coisas mais valiosas são aquelas, que vem do coração, que você tem um sentimento afetuoso.
Às vezes, as coisas mais simples, podem acabar se tornando um tesouro e visto diante dos seus olhos, ou melhor, diante dos olhos do seu coração.
Por exemplo: eu ganhei uma corrente de meus pais há muitos anos atrás, e ela já está toda enferrujada e velha, mas é uma corrente que eu tenho um afeto amoroso por ela, pois ela demonstra o amor de meus pais.
Se eu perdesse, eu iria ficar muito chateada, pois naquela corrente está a prova do amor que Deus me concedeu, que são meus pais.

Aluna: Mary Hellen de Souza Andrade - 8º ano 02


Às vezes as coisas duram tanto tempo e se tornam um tempo sem sentido, desnecessário e logo é esquecido. Às vezes, as coisas que acontecem mexem tanto com a gente que o tempo se torna desnecessário perante coisas marcantes. Os momentos inesquecíveis duram o tempo necessário para serem marcantes, mas eles são realiazados por pessoas marcantes que tem um sentido inexplicável em nossas vidas, e elas acabam fazendo coisas inexplicáveis em nós, já que são especiais e nos fazem especiais.

Aluna: Larissa Infante Hecht - 8º ano 01

"No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim."  Fernando Sabino
 Concordo plenamente com o Fernando Sabino, tudo dá certo no fim, de um jeito ou de outro, reto ou torto, pelo sim ou pelo não, por bem ou por mal. Cada um recebe seu merecido fim. E se não chegou a fim, o que temos que fazer é continuar lutando e vivendo intensamente, até conseguirmos nosso fim certo.

Aluna: Letícia Volpe - 8º ano 02

Eu entendi que na vida nada é do jeito que queremos e sim do jeito que as condições nos permitem fazer. Devemos saber que esperar é a única forma de tudo dar certo, pois ainda não chegou o fim. Esperar é a solução para tudo. Nada deve ser feito antecipadamente, mas sim com calma, esperando o que é melhor para todos nós. Mas saiba que no fim tudo dá certo, e se não deu, é porque não chegou ao fim.

Aluna: Maria Elizabete Sanches - 8º ano 01

"Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende cada um."  Fernando Sabino

Devemos ter a mesma oportunidade, mas se vamos conseguir realizar o que queremos, só depende de nosso esforço.

Aluna: Júlia Amanda Jacinto - 8º ano 02

Eu acho que essa frase está falando a realidade, todos têm o mesmo ponto de partida, mas já o ponto de chegada depende da força de vontade de cada um.
Entre o ponto de partida e o ponto de chegada são dadas várias oportunidades, tem pessoas que aproveitam, mas algumas desperdiçam, e por isso chegam mais tarde, mas sempre tem a chegada para todo mundo.
E então aproveitem todas as oportunidades, pois pequenas oportunidades podem ter grandes valores para ser um dos primeiros no ponto de chegada.

Aluno: Klever Siqueira Martins - 8º ano 01


Se a vida te dá oportunidade, tem de agarrá-la e usá-la ao seu favor.

Aluno: Juliano Andrey Ribeiro - 8º ano 02

"Brigamos com os outros porque são exatamente aquilo que queríamos ser e não somos."  Fernando Sabino

Eu acho que cada um tem seu jeito, sua personalidade e, às vezes, brigamos exatamente por inveja, algumas pessoas ficam doentes por querer ser o que não são e acabam se achando inferior por pensar que o outro é melhor doque eles.

Aluna: Isabella Maria Giordini - 8º ano 01

Pode ser que sim e pode ser que não, porque, às vezes, brigamos por aquilo que queremos não por aquilo que queremos ser, mas aquilo que queremos obter.
Às vezes, podemos brigar pelo sentimento de inveja. Quando temos ciúmes ou que queríamos ser igual, parecido com a pessoa, como ela pensa, como ela age e como conviver com as pessoas.

Aluno: Jean dos Santos Ferreira - 8º ano 01



"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." - Fernando Sabino

Ao analisarmos os fatos que acontecem na vida, devemos sempre pensar o lado positivo, não importando o quanto durou, mas sim o que sentimos. E esse sentimento inesquecível que devemos guardar, a alegria que sentimos e a felicidade que transmitimos.

Aluno: Henrique Brigagão de Oliveira - 8º 01

"Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro! "  Fernando Sabino

Acho que a vida nem sempre é fácil, nem sempre conseguimos transformar um problema em solução.
Se cada um de nós prestarmos atenção na frasse, perceberemos que fugir do problema não é uma solução, mas encarar a realidade é o caminho certo para a resolver.
Nem sempre o caminho curto é o mais fácil, pois, às vezes, ele pode passar por cima de alguns nós essenciais que precisaria tanto desamarrar.
O caminho longo demorará mais, mas se você parar e pensar que no fiunal de tudo não vai precisar voltar.

Aluna: Isabella Cristina de Souza - 8º ano 01

 Os alunos do 9º ano criaram o cartazes abaixo a partir da leitura do livro "Menino no Espelho".





Releitura do curta metragem "Galinha ao molho pardo"

Após assistirem ao curta metragem "Galinha ao molho pardo", os alunos fizeram os seguintes desenhos, apresentando sua interpretação do filme:
Alunas: Thaís Roberta e Camila Siqueira Gomes - 8º ano 01
Aluna: Suelen Lukene da Silva - 8º ano 01
Aluno: Luis Otavio Paranhos-9º ano 01

Os alunos Thaís Roberta, Camila Siqueira Gomes e Henrique Brigagão de Oliveira  do 8º ano 01 confeccionaram a maquete abaixo:


Comentário dos alunos - "Galinha ao molho pardo"

Os alunos assistiram ao curta metragem "Galinha ao molho pardo" e fizeram os seguintes relatos:

O filme fala sobre um menino, que num belo dia ao voltar da escola ,viu uma galinha no seu quintal. Logo descobriu que a galinha seria morta para o almoço de domingo, ele passou a conversar com ela e escondê-la ,para que não a matassem.
No domingo, quando a empregada vai procurar a galinha, batizada como Fernando pelo menino, ela pensa que a galinha foi roubada mesmo com a gritaria do papagaio.
O caso é que um homem muito importante iria almoçar na casa do menino, e então a empregada faria galinha ao molho pardo. Como a galinha sumiu, ela fez macarronada, o homem adorou , repetiu duas vezes e confessou que odiava galinha ao molho pardo.

O filme relata a inocência de uma criança, que para proteger um animal,fez de tudo.  E no fim, a visita  confessou que não gostava de galinha, seu esforço não foi em vão e ele salvou uma vida.

 Aluna : Larissa Infante Hecht - 8º ano 01


O menino acordou de manhã, quando chegou ao seu quintal,  notou que havia uma galinha branca, linda e gorda, ciscando na terra.
Ele pegou a galinha para cuidar e a colocou em seu colo, fez carinho e de repente ela botou um ovo na sua mão.
Ele pegou o ovo, fez um buraco na terra e colocou-o, cobrindo para ver se nascia um pintinho.
Foram horas e horas, e o menino Fernando tentava ensinar a galinha a mexer a cabeça, quando queria dizer sim ou não.
A empregada, que trabalhava em sua casa, iria matar a galinha para fazer o almoço, pois o doutor que viria era um convidado especial.
Fernando escondeu a galinha embaixo de uma bacia. A empregada deu falta da galinha e saiu a procurá-la por todos os lados.
Como não achou, resolveram fazer uma macarronada no almoço. O almoço estava tão bom, que o doutor repetiu duas vezes, e acrescentou dizendo  que odiava galinha, principalmente ao molho pardo.
O filme fala da pureza de um menino, que salvou uma galinha da morte. Seu esforço não foi em vão.

 Aluna : Maria Elizabete Sanches - 8º ano 01


O objetivo de Fernando era esconder a Galinha da Dona Alzira para não ser morta. Dona Alzira não achou a galinha para o jantar, aliás, nunca ia achar porque Fernando havia escondido-a na bacia de roupa.
Na hora em que seu pai chegou, sua mãe foi contar que a galinha tinha sumido, mas ele falou para fazer uma macarronada, achando que seu amigo de negócio ia gostar.
Chegou a hora do almoço, a mãe preparou aquela macarronada, todos comeram, o amigo do pai repetiu duas vezes e ao terminar falou: "Eu pensei que era galinha ao molho pardo, eu detesto galinha!"
Ainda bem que Fernando escondeu a galinha, porque se ele não tivesse escondido, o almoço seria péssimo.

Aluna: Jéssica Cristina - 9º ano 01


Um menino estava chegando a sua casa e viu uma galinha branca, resolveu cuidar dela. Durante a noite colocou uma bacia em cima dela para que ninguém a achasse.
No dia seguinte, pegou a galinha e ficou brincando, em certa hora a empregada queria matar a galinha para fazer o almoço. O menino escondeu-a e falou para a empregada que um homem a roubou, então a empregada fez uma macarronada.
O homem almoçou e falou: "Eu gosto muito de macarronada, mas o que eu não gosto é de galinha ao molho pardo."
O que eu entendi, é que uma criança tem muito mais amor ao animal do que um adulto.

Aluno: Douglas Peçanha de Souza - 8º ano 01

O filme nos faz pensar que nem sempre o que pensamos que irá contentar as pessoas é o  suficiente para satisfazê-las, um exemplo disto é que o menino protegeu a galinha para que ela não virasse almoço e todos acharam que não iam agradar o amigo de negócio, na verdade ele não gostava de galinha ao molho pardo.

Aluna: Lyzandra Diniz Vieira - 9º ano 01